Uma olhada pra dentro de si e o que vemos além de nós mesmos?
Devia existir amor naquele órgão chamado coração, devia existir comida no estômago e a mente devia ser livre, aberta, mas não é.
Pra onde todos vão munidos de tanto preconceito? A uma luta? A uma guerra? Infelizmente as respostas surpreendem negativamente. Na maioria das vezes, o lugar que vamos por fim é pra nossa cama, recostar a mente vazia no duro travesseiro chamado consciência. Dorme-se bem? Vira-se muito durante o sono? Acorda-se de bom humor?
Em um mundo onde a cor da pele, a opção sexual, a marca da roupa e até mesmo a quantidade de zeros na conta bancária é expressivamente importante não deve ser tão fácil.
Pra que ignorar os fatos? Ama-se pelo que se tem e não pelo que se é. Posso estar errada e você que está lendo pode simplesmente achar que eu estou julgando sem ter moral pra isso. E eu concordo. Não sou Deus, não vou julgar e então quem se encaixa na carapuça de vez em quando, podia também parar de brincar de Deus. Estou aqui usando apenas da minha liberdade de expressão.
Reveja seus valores, lute pelo que se quer, não atropele seres humanos como se fossem formigas em um vasto campo de terra. Se com elas isso é injusto, quem dirá com alguém que carrega sentimentos e sangue nas veias. Seja feliz sem reservas, abrace forte, chore junto, se emocione e ame independente de qualquer coisa. Deixar de amar o próximo por coisas que ás vezes se julga importante, mascarando o preconceito é uma tremenda perda de tempo. Talvez, quando quiser parar pra refletir seja tarde demais.
E isso aqui pode não servir, adiantar, resolver alguma coisa. Mas é meu grito ecoando nesse pequeno campo, no meu blog. Diferente de todos os contos ou fatos de amor que costumo escrever... Afinal, para se ter amor, primeiramente deve se ter respeito e é disso que eu estou falando.
Se não tem título, quem dirá nexo, descrição ou definição. Posso dizer que é divertido, engraçado, me faz rir e só por não me fazer chorar já é extremamente positivo. Desperta em mim um imenso interesse, sorrisos e frios na barriga. Me faz sentir leve e desajeitada (uma boba), mas feliz. É recente e novo, e sim... Isso significa duas coisas diferentes. É interessante aos meus olhos e saboroso a minha boca... Já posso sentir daqui. E do cheiro que me trouxe, este, prefiro nem resistir. E pela noite a dentro lá estás, como um refúgio, uma distração, uma nova emoção. Já me é músicas aos ouvidos, e eu nunca consigo resistir a uma boa música. Me é cordial e maduro, mesmo sendo tão prematuro. Me é um bem. E então que nome tem? O que será? Uma coisa ou um alguém? Fico a pensar e então... A resposta ainda não vem.
O tempo pode ter passado, os amores podem ter mudado, a aparência modificado... Mas cá estou eu, com as mesmas carcterísticas de sempre. Defeitos, eu diria. Carente, apegada, envolvida sempre. Um tanto quanto mais que o normal e um pouco menos passional. Ainda emotivamente chata e repetitiva. Ainda carente de toda a atenção do mundo. Ainda se apegando demais ao que nem me pertence e ao incerto. Ainda sorrindo com os olhos cheios de lágrimas, ainda ligada em cada batida diferente do meu coração, ainda tentando achar coisa onde não tem... Ainda fugindo do sofrimento do abandono e sempre batendo de frente com isso. Ainda rezando para tudo dar certo. Canso-me da rotina, mas tenho medo de mudar as coisas. E se não der certo? Ainda medrosa. Ainda lendo históricos de conversas antigas quando o coração aperta e a resposta não vem. Ainda sofrendo, ainda dramática e inteira. Ainda intensa, ainda caindo, ainda levantando. Ainda sofrendo e superando. Ainda aqui. Ainda Thainara. Pra sempre Thainara.
Antes de mais nada, peço perdão por invadir seus pensamentos. Sinto muito. Mas achas mesmo que não habita os meus? É uma troca, ninguém ganha, ninguém perde... Eu acho. Queria apenas compartilhar contigo minha vida. Lembra quando eras meu melhor amigo? Quando fazia questão de enxugar minhas lágrimas e me abraçar confortavelmente? Então... Tenho vivido bem, obrigada. Não tenho chorado tanto, a não ser agora, enquanto te perturbo. Você faz falta, mas não vou atrás de você, fique tranquilo, não farei você sofrer mais uma vez com as minhas indecisões. Eu só queria saber se estás bem, se está pensando em coisas positivas... E peço calorosamente a Deus que você não me considere seu oxigênio mais, já que sem mim ficaria mal. Quero que sorria mesmo longe de mim. Altruísmo a essa altura do campeonato? Não sei, talvez, pode ser que sim. Tem ficado com outras pessoas? Tens pensado em mim quando faz isso? Espero que não. Quero ser única, particular, singular. Quero habitar um pedacinho do seu coração pra sempre, assim como você já está aqui, bem guardado, fica tranquilo. Não quero ser comparada a nenhuma outra. Sei que não vai me decepcionar. Confio em você, ainda. Por hora querido, é isso. Saudades. Você não tem noção de como sinto falta da sua respiração ao meu lado. Eu costumava ser seu oxigênio... Mas por favor, continue respirando, mesmo que sem mim. Obrigada pela sua, sempre importante, atenção.