segunda-feira, 22 de novembro de 2010
My dear...
Antes de mais nada, peço perdão por invadir seus pensamentos. Sinto muito. Mas achas mesmo que não habita os meus? É uma troca, ninguém ganha, ninguém perde... Eu acho.
Queria apenas compartilhar contigo minha vida. Lembra quando eras meu melhor amigo? Quando fazia questão de enxugar minhas lágrimas e me abraçar confortavelmente? Então... Tenho vivido bem, obrigada. Não tenho chorado tanto, a não ser agora, enquanto te perturbo.
Você faz falta, mas não vou atrás de você, fique tranquilo, não farei você sofrer mais uma vez com as minhas indecisões. Eu só queria saber se estás bem, se está pensando em coisas positivas... E peço calorosamente a Deus que você não me considere seu oxigênio mais, já que sem mim ficaria mal.
Quero que sorria mesmo longe de mim. Altruísmo a essa altura do campeonato? Não sei, talvez, pode ser que sim.
Tem ficado com outras pessoas? Tens pensado em mim quando faz isso? Espero que não.
Quero ser única, particular, singular. Quero habitar um pedacinho do seu coração pra sempre, assim como você já está aqui, bem guardado, fica tranquilo. Não quero ser comparada a nenhuma outra. Sei que não vai me decepcionar. Confio em você, ainda.
Por hora querido, é isso. Saudades. Você não tem noção de como sinto falta da sua respiração ao meu lado. Eu costumava ser seu oxigênio... Mas por favor, continue respirando, mesmo que sem mim.
Obrigada pela sua, sempre importante, atenção.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Death
Uma questão inquietante: "O que você faria hoje, se soubesse que morreria amanhã?"
Penso, logo enlouqueço. Pouco tempo pra muita coisa. Pouca coisa pra muito tempo.
Acho que eu experimentaria voar, tocar o céu, me afogar no mar, deitar na terra e sujar os cabelos.
Parar de tentar achar desenhos em nuvens e apenas fixá-las sem forma mesmo no meu pensamento.
Mergulharia na água fria, congelaria meus pensamentos bons, derreteria meu coração...
Não desperdiçaria "eu te amo's", mas distribuiria sorrisos. Choraria só pelo prazer de ser consolada pela última vez.
Pararia na praça mais movimentada da cidade e recitaria Clarice. Cantaria como se estivesse no banho e depois, pra encontrar uma semelhaça nisso, eu tomaria banho de chafariz com um biquini novo.
Pintaria o cabelo de vermelho, beijaria minha imagem no espelho, me declararia pro meu platônico amor...
E se nada disso me deixasse em paz, eu beijaria meus queridos, sorriria para meus amigos, tentaria ao máximo explicar como eles foram essenciais.
Por fim, agradeceria pela minha maravilhosa vida e pediria perdão a Deus, pra minha alma, enfim, descansar em paz.
" O amor é o ridículo da vida. A gente procura nele uma pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo, indo embora.
A vida veio e me levou com ela. Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga idéia de paraíso que nos persegue.
Bonita e breve.
Como borboletas que só vivem 24 horas. Morrer não dói."
- Cazuza.
domingo, 7 de novembro de 2010
"Eu quero a sorte...
... De um amor tranquilo. Com sabor de fruta mordida. "
Não precisa ser lindo, não precisa ser o mais inteligente, nem o mais burro também. Não precisa ter carro, moto ou bicicleta, basta ter coração.
Não precisa me achar a garota mais perfeita do mundo, mas se ele gostar do meu sorriso e prezar por isso, eu já seria feliz. Não precisa ser engraçado, mas tem que buscar por uma felicidade contínua e que nunca se acomode. Não é imprescindível que tenha um coração intacto, mas é necessário saber a dor que um coração sente ao ser despedaçado.
Não precisa amar comédia romântica, mas terá que me abraçar quando eu tiver medo dos filmes de terror e me assustar com os de suspense.
Não precisa amar praia, mas precisa apreciar meu bronzeado.
Não é necessário que ame tirar fotos, mas que saiba que gosto mesmo sem ser fotogênica.
Não é necessário que ame cores, mas terá que me deixar colorir seu coração.
Eu não quero alguém que concorde com os meus erros, apenas um que aponte eles e me ajude a melhorar. Que acima de tudo seja meu parceiro, meu companheiro, meu melhor amigo...
Alguém que ria das minhas palhaçadas, que entenda a minha TPM e que me abrace quando eu achar que meu mundo está acabando... E que não solte até que eu fique sem ar. Eu preciso de alguém me tire o ar... Seja com cócegas ou beijos.
Que entenda meu lado infantil, que se entrose com meu lado adulto e que seja um eterno adolescente ao meu lado.
Não é preciso que goste de Clarice, Justin, dos meus textos ou twitter. É preciso que goste de me ver feliz seja lendo, escutando, escrevendo ou usando eles.
Não é necessário que seja apenas meu, mas é necessário que eu seja a primeira da lista.
Não é preciso que seja perfeito, é necessário, apenas, que me ame.
Thainara Oliveira ;*
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Decode
Quando a gente sabe que é o fim? Quando a gente sabe que o coração esvaziou por completo? A gente sente dor quando isso acontece ou simplesmente sorri? A gente para de se importar simplesmente? A gente para de chorar por aquilo incontrolavelmente?
A gente consegue ver luz no fim do túnel? As algemas param de apertar? O coração, enfim, fica leve? Como é isso? Deixar de amar...
Como esse fenômeno acontece? O que isso gera? Dor de cabeça ou alívio? Luz ou escuridão?
Eu sinto um bolo na garganta apenas. Talvez um grito ainda preso e com medo de ecoar.
O que isso vai gerar se isso realmente estiver acontecendo? Um coração partido mais uma vez? Logo aquele coração que estava se recompondo... Eu não devia ser tão cruel.
Mas acima de tudo, eu devo ser fiel a mim. Mas afinal, qual são os sintomas? Eu preciso saber. Eu não quero errar de novo. Eu não quero...
Não desta vez. E então, qual os sintomas que um coração sente ao desapaixonar-se? Eu necessito saber.
Inspiração: Decode - Paramore
Thainara Oliveira ;*